quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Filme: Amantes

"Repetido" mas interessante

O filme "Amantes ", apesar de narrar uma história comum e totalmente previsível, me levou, mais uma vez, à uma reflexão sobre a frustração, decepção e/ou a expectativa não realizada.

O filme consegue transmitir essa sensação de derrota - por mais 'lugar-comum' que seja - que nos atinge, nos causa profunda tristeza. Particularmente, a expectativa frustrada é um fato que me incomoda bastante uma vez que ela está presente no meu dia-a-dia, nos planos que faço para "alcançar a felicidade" de forma contínua - porque não plena? - e que muitas vezes não chega ao êxito.

A decepção amorosa é o desfecho deste filme. Quanto mais "variáveis" entrarem na fórmula da expectativa, maior é a probabilidade de algo dar errado. Ainda mais quando envolvemos o sentimento de outra pessoa. A vida tem me ensinado a não mais criar tanta expectativa com relação às pessoas (falo em relação amorosa, física, carnal).

Uma coisa é certa: o que não quero é ter que aplicar as técnicas de gerenciamento de projeto, gerenciamento de riscos, seguindo "scripts", check-lists, procedimentos formais na minha vida como se ela fosse um "grande projeto". Conduzir a vida assim é tornar-se uma máquina, desconsiderando a emoção.

Concluindo: é mais fácil administrar, "adestrar" a nossa emoção para que ela não sobreponha de vez a razão e nos transforme em máquinas. Acredito que ainda é melhor ter a vida com altos e baixos - emocionalmente falando - do que ter a vida linear, programada, planejada criteriosamente, cronogramada e sem emoção alguma.




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